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Arquitetos: Estudio doisA
- Área: 70 m²
- Ano: 2018
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Fotografias:Marina Luna
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Fabricantes: Deca, HH Môveis, Mel Kawahara, Portobello, REKA
Descrição enviada pela equipe de projeto. O ponto de partida para o projeto do consultório foi criar ambientes receptivos, em que os pacientes se sentissem acolhidos e capazes de os elevarem a um estado de relaxamento. Para atingir tal propósito a principal fonte de referências foi a arquitetura japonesa, caracterizada pela composição de espaços minimalistas e funcionais, pelo uso de materiais naturais, por uma iluminação suave e pela utilização de cores neutras, características que podem ser encontradas no interior da clínica.
Ao adentrar na recepção o paciente é acolhido pela madeira que reveste quase a totalidade das paredes, a iluminação indireta e agradável contribui para o bem-estar e acolhimento. A arandela de papel da designer Mel Kawahara cria um ponto de luz difusa explicitando a beleza das dobraduras, que remetem ao origami japonês.
De uma das paredes da “caixa” de madeira da recepção abrem-se portas pivotantes que dão acesso ao corredor no qual se localizam os consultórios, quando fechadas integram-se aos painéis de compensado naval criando um ambiente unificado sendo notadas quase que somente devido ao delicado recuo circular, que faz as vezes de maçaneta, e pelos sutis pictogramas de sinalização desenvolvidos pelo designer Max Tango.
Os consultórios seguem a mesma proposta minimalista e funcional da recepção, assim como a pequena copa e os lavatórios, compostos apenas pelo mobiliário essencial. Ainda os consultórios contam com as obras do ensaio Hai Kai, imagens de detalhes de vegetações que compõem um grafismo delicado, da fotografa Marina Luna. A arquitetura da clínica buscou proporcionar um ambiente receptivo e caloroso que suscitasse nos pacientes um estado de espirito ideal para que as terapias pudessem ser desenvolvidas da melhor maneira possível, ao mesmo tempo em que suprisse as necessidades funcionais.